sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Bequadro.


Queria com uma palavra te guardar em uma caixa, deixar te em uma estante qualquer e apagar de mim qualquer esperança. Queria que tudo fosse imaginação. Acho que ainda não aprendi a lidar com essa nova sensação de dar vida aos meus sonhos com apenas algumas palavras, talvez porque no fundo eu saiba que as palavras erradas o transformariam em meu pior pesadelo.

E enquanto caminho para longe, meus olhos ainda permanecem lá trás, sem conseguir mudar o rumo da historia.

Provavelmente daqui a alguns dias esse texto se torne improprio e perturbador, talvez até mesmo eu o apague, afinal é a marca de algo que merece ser esquecido, e isso o torna ainda mais improprio. Quem registra lembranças que deveriam ser apagadas?

Tudo porque ainda exista esperança, mesmo sabendo que ela se fundamenta em fatos ilusórios e imagináveis ainda que sejam contraditoriamente reais.

Porque hoje queria apenas a melodia de alguns poucos acordes, para expressar o que sinto, mas como seu som não podem ser ouvidos por mim em uma folha de papel os transformei da forma mais grotesca em algumas poucas palavras que não estão aqui em seu real sentido, afinal eu perdi o meu enquanto escrevia aqui a minha historia, quem sabe ao ponto final a encontre novamente e então tudo isso não passe a se organizar de uma forma suficientemente clara para mim ao ponto de se transformar em uma canção suficientemente sincera para todos!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Deus me ama !!!



Faz tempo que não escrevo por aqui, andei sumida me escondendo atrás dos meus medos. Sabe quando encarar a verdade se torna algo que não sabemos ao certo o que estamos dispostos a fazer com ela?
Assim fui entrando em atalhos para me esconder de mim mesma. Até que descobri que julgava o amor dele pelo que sei sobre amar, pensei nesse amor como a limitação do meu amor por ele, e o julguei pelo egoísmo do meu querer lhe bem. Me descobri uma covarde incapaz de compreender a profundidade de quem ele é . Tudo isso por essa forma que me abstrai em incompreender o intangível, o desconhecido e o inimaginavél.

"Faz me morrer para mim mesmo, ajude me a viver para ti !"